quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Corina

um quadro na parede, um mistério, uma simples vida. Até aonde os segredo podem ser guardados? Você conhece o significado dos objetos em sua casa? Quem comprou o quadro de Corina, nunca mais foi o mesmo...
- continua.

I'm not a ghost. so who am I now???

Eu virei uma bagunça...Parte de mim, eu desativei...Outros pedaços estão vagando em nenhuma direção...
Eu não sei o que fazer. Lembro que estava feliz, mas pra onde foi toda essa felicidade? Sentimentos contrários tomaram o seu lugar. Decisões conscientes me deixaram assim...

Todo esse tempo, de confusão, de correria, e eu ainda não sei aonde parar. Talvez eu devesse voltar ao começo e pegar o fio da meada. Em casa é a mesma coisa, na Faculdade também, porém o fim do ano deixa tudo intenso. Deixei pra trás o curso técnico. Estava querendo entrar em outro, mas sinto que tenho outras prioridades a buscar.
Sobre amor, estava deixando pra lá. Nas noitadas, como diz minha amiga Lix "cruzou minha sombra...". Mas ontem Lix me mostrou o novo livro que ela comprou, não lembro o nome, mas tinha a ver com o horóscopo. Abri ele, folheei e parei. Um trecho me instigou e li. Dizia sobre o amor, ele é como uma brisa, não se pode fechar a brisa em sua casa, tem que aproveitar o ar que lhe trás, deixar ele percorrer o seu caminho. Dizia também que deveria aproveitá-la, pois nada é pra sempre. Ok, isso ficou em minha mente. eu estava fazendo totalmente o contrário. Eu queria a brisa pra mim, só pra mim e para a eternidade. Meus amigos discutiam isso comigo. Eles aprenderam que o amor morre (ou adormece). Mas eu, lerdo, estou aprendendo só agora. Meu revolts está sumindo. Mas eu me conheço, vou cair na armadilha do amor. E isso eu não quero pra mim. Não, de novo.
- O lobo se aproxima.
Pensei comigo mesmo se eu nasci pra amar ou pra jogar. E cada vez isso se torna mais confuso. Com meus erros eu aprendi a não me entregar tão fácil, mas aprendi também que se deve aproveitar o possível. Enfim, sobre amor, as coisas ficam cada vez mais confusas. e não preciso de confusão, isso eu já tenho bastante diáriamente.

Ontem passei a tarde em crise. querendo saber respostas sobre si mesmo e sobre o futuro. Você respira e se sente sufocado, então você grita, mas ninguem lhe entende. O que fazer? Você não é como seus pais queriam que você seja. Você não consegue alcançar objetivos que não foram planejos por si mesmo. Sua vida não é a que você deseja. Você não vive pra si mesmo. Ontem eu disse: parem agora. e fui cantar. Isso, cantar me ajudou um pouco a relaxar, sempre ajuda ( fica a dica).
Hoje eu tenho prova de linguística e ainda nem estudei. Vou no shopping pagar umas coisas e volto pra anormalidade. É isso o que sou agora.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sinto falta ( às vezes me sinto bem)

Medo cobre a sua falta.
Eu poderia mentir pra mim e voltar pra ti.
Eu deveria? eu poderia?
Eu deveria te fazer feliz, mas e à mim?

Eu sinto falta desse amor que poucos souberam me dar
Mesmo sendo pouco o que me deste, eu sinto tanta falta.
Eu sinto falta do que você não soube me oferecer.
Mesmo sendo muito o que me deste, eu vou sentir

E agora eu não posso voltar, eu não sei voltar.
Eu não sei me mudar, vou posso mudar.
Sou assim meio perdido no caminho.
Não me ensinaram a caminhar

Não sei esquecer, não vou esquecer,
Do que poderiamos algum dia chegar a ser

Não vou cantar, as canções que não podem significar.
Aquelas que ficaram no caminho. Isso deveria ser o fim.
Bem, isso é o fim.

(merecemos outro alguem, que nos faça feliz também)

Sem sombra, com dúvidas

Quando você passa, eu perco meus sentidos, eu me deixo levar. Minhas promessas, não sei onde foi parar. E mais uma vez você passa. É um sinal? Será que posso ter esse desejo mortal? Deve ser invenção da minha cabeça. Decido testar, recomeço a acreditar em mim, Você me olha, me análisa? me recrimina? me ignora? Nunca irei saber. Deixo você passar pra amanhã tentarmos descobrir.
Amanhã você passará de novo, dessa vez te encaro, abro um riso singelo, você irá me responder? talvez sim, talvez virar a cara, não sei. Só quero te descobrir. Então que seja assim, e vamos a caça ao tesouro...

Lacuna

Não tenho ar, não tenho mar pra nadar.
Não tenho sangue, nem coração pra amar.
Tenho vácuo, lacunas e ninguém para completar.

Tenho sede, de vingança? de esperança? de cobrança.
tenho sono? tenho medo? ou é desejo?
tenho perguntas e ninguém se atreve a responder.

Você olha, só olha, passa e olha.
Quando você vai me fazer rir?
Quando você vai falar algo pra mim?
Quando você vai deixar de ir?

Talvez eu deixe de te seguir
Talvez eu volte a cantar
Cansei de músicas que me fazem chorar
Cansei de chegar até a metade e depois fugir.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

De bar em bar

Sim, o feriado é na semana que vem, mas antecipei e resolvi ousar na semana passada. Conheci bares novos no Recife, sendo o Central o mais falado. Acabei sabendo que o bar fica atrás da minha antiga escola que estudei no ensino médio (CEEGP que hoje se chama EREMGP, o antigo Ginásio Pernambucano, e só Deus sabe quando irá mudar de novo).
Umas horas depois, fui pro Antigo. Eu e mais duas amigas de faculdade, em direção a rua da moeda, encontramos um cara identico ao Léo Ramos, trocamos telefone, mas sem nenhum futuro. Sem ao menos estar no brilho, voltamos pra casa.
No domingo fomos de novo pro antigo. Numas das ruas, China, o apresentador da MTV, passou por nós, queria ter mais sorte e ver Karina Buhr passar também. Iríamos assistir uma apresentação de jazz, mas no local estava tendo apresentações de maracatu. Recife é praticamente isso, Maracatu pra turista ver. Ok, cultura local, mas e os moradores?. Não achamos nenhum lugar sossegado, e todo bar tinha algo que incomodavamos. Música boa mas maracatu na rua, sem música, mesa que se meche demais. Só o ultimo bar, não lembro o nome, que nos deixou confortável, me deixou no brilho depois de duas caipirinhas, a música só começou quando estavamos saindo em direção a casa.
Esse relato só foi do fim de semana, se contasse tudo iriam desistir desse blog ( se é que existe alguém que insiste em me ler). O feriado vou guardar pra estudos, mas se rolar alguma programação não planejada, quem sabe...Pensando seriamente em publicar contos de bar por aqui...