terça-feira, 25 de outubro de 2011

correndo contra o que?

As coisas se tornam rotineiras com o tempo, e na rotina sempre busco um momento em que fica fora do normal, sem controle, só para poder voltar a linha. Desde já estou planejando um novo rumo. Minhas caminhadas me faz pensar na vida, mesmo quando estou conversando assuntos diversos - alheios até os mais polêmicos -. Esse semestre, eu fiquei, de novo, deperço, apontando para todos os lados. Não sinto remorso por isso, fiz o que pude, o que eu queria fazer, eu queria tentar, eu tentei e vou até eu quiser parar, mas sempre querendo voltar.
Se ando deixando objetos para trás, é por que algo eu coloquei como primeiro plano. Mas isso não quer dizer que eu não vá olhar para trás e tentar pega-los de novo.
eu corro, por que a cada segundo que passa, eu sinto uma perda, um tempo que não aproveitei, algo que planeje e só ficou nos papéis, ou só deixei em mente. Eu corro, começo, recomeço, mas nunca paro, não pretendo parar, mas a fuga da rotina é o gosto que sinto da vida.
Até os CDs que ando escultando são rotineiros. Não cansei do Born This Way e ainda preenchi com o Femme Fatalle de Britney Spears, cantora que nunca mostra o diferencial, sempre a mesma coisa, e não acho que isso seja artistico. Pra fugir da rotina, ouço o novo cd de Karina Buhr, o Longe de Onde, lançado ainda esse mês. O cd me estranha em todos os aspectos, é algo diferente, não se encontra na minha rotina, mas quando chego na 5° faixa, eu me acostumo com a estranheza, o sutaque nordestino ( eu que sou nordestino, não consigo reparar no meu próprio sutaque, se é que tenho).
Karina Buhr nunca vai entrar na minha rotina, não é a artista que ouço diariamente, por isso que desde que quando a vi e pesquisei sobre, eu a tenho admirado. Ela e Santiago Nazarian, o escritor, são artistas que admiro. Sou fã de Nazarian faz um bom tempo, ainda não li os livros dele, só visito o blog dele diariamente pra ler os posts dele. Eles não precisam e nem vão entrar para o público massa, não são essas pessoas que eles procuram, eles tem um público específico e isso é o que importa.
Acho que é isso, vamos sair da rotina, vamos escrever sobre algo e terminar com outros assuntos, vamos pensar ou você pode ser canibal.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

walking dead

Acabei de ler o primeiro volume do HQ walkind dead, já tinha visto a 1° temporada da série, e estou amando este mundo pouco cultuado atualmente. Talvez, aos poucos, esteja crescendo. Vampiros estão em decadência. Anjos e demônios são pouco vistos. Bem, o fato é que se tem um universo fantasioso para todos os gosto, distorcidos ou não.
o primeiro volume da série remete a primeira temporada. Em alguns pontos, as tramas se completam, em outros, não. Às vezes, um tem seu tempo passado rapidamente, mas nada que interfira completamente. As séries televisivas, ao meu ver, são mais emocionantes, se passa mais sentimentos e as cenas são bm mais trabalhadas, é claro, cada episódio tem-se em média 1 hora de duração.
Pra quem tá perdido: Um policial acorda do coma e ver o mundo de cabeça para baixo e arrodeado de zumbies, não se tem uma explicação de como iss foi acontecer, ele, Rick, não quer explicações, quer sua família de volta e faz de tudo para encontrá-los. Após isso, a lei da sobrevivência é o que rege o mundo.
Pra quem não conhece muitos o mundo dos zumbies, vale dar uma pesquisada no google o nome de George A. Romero, e prourar o tema, vale a pena rir de zombies corredores.

Just sex

Ontem eu fui assistir "amizade colorida" ainda nos cinemas. A comédia romântica tem todo o padrão de qualquer um filme do gênero, quem assiste, pensa: eu já vi isso em algum lugar. Quando eu cheguei na Faculdade e disse, eles me disseram: "Ah, é a mesma coisa que sexo sem compromisso, só trocaram os atores". Sim, todo o roteiro vai em volta de um sexo não casual, apenas sexo, sem sentimentos, mas com o tempo o sentimento vem e começa o amor, blá blá blá.
eu fui com uma amiga de colegial, Marília, ela estava com as amigas dela de Faculdade. Na verdade, eu iria com a turma do curso técnico, mas todos deram bolo e fiquei tomando chá de espera. Lá atualizamos o que passa em nossas vidas, e o que mais comentamos foi uma cena da séria The L word em que as personagens Jenny e Danna vão transar.
Sabe, aquela amizade que quando pensam ir pra cama, estão na cama mas tudo trava. Até o beijo não tem gosto, e fica aquele clima chato. Bem, faça de tudo para não passar por isso, não digo por experiência própria, mas só vendo a cena pra ver como você passa a ficar com a cara de idiota, mesmo assim será ilário. É bom pra rir.
O filme é bom pra rir, a trilha sonora vai de bom a trash, algumas cenas são marcantes, mas não saí de lá feliz, apesar do final feliz. saí de lá com pensando: "tem cara de série". Enfim, ele pode entrar numa cara bem sessão da tarde, vá se não tiver o que fazer e preencha seu tempo. Ou não vá e fiquei em algum cano lendo um livro.

domingo, 16 de outubro de 2011

sem fala.

Eu ainda não acredito no que você fez comigo naquela noite fria. eu vi você soltar a minha mão, sim, você desistiu. É inacreditável ainda ter que ver seus olhos manchados de medo e suas palavras manchadas de mentiras, descupas que parecem piadas e me fazem rir ao lembrar.
Você sabe o quanto é complicado colar partes de um coração quebrado. Agora somos dois perdedores desse jogo chamado amor, pode brindar com chmpagne barato arroeados de falsos amigos. e mesmo assim, estarei lá.
E depois de todos os garotos e garotas que passaram por nós, eu deveria desistir por você? E depois de todas as descupas que eu ouço de você, eu deveria prometer a você?, E eu estarei lá pra você...
...Só pra prometer que nunca mais vou falar, ou nem sequer cantar, ou te escrever, nunca mais mais vou te olhar por que hoje a noite você me deixou sem fala.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Certo, morrer ou morrer. Neste fim só temos isso, essa escolha, porém de modos diferentes. com dor ou sem dor. Escolhi morrer sem dor.Cansei de lutar, lutar para que? E sem saber se irei sobreviver. E depois que meu único motivo que me fazia ficar morreu, nada me prende mais a esse mundo, este lugar imundo. Não, agora nada, ninguem sabe por onde eu passei. Desde que ela se foi, eu sou o nada. Não restou aquela parte de mi que fazia lutar, eu já não sei sentir.
 Eu nunca a deixei, fiquei até o último segundo, eu estava lá até aquela última respiração. Até ela deixar de ser ela mesma, só um corpo frio e sangrento. E depois, manchei minha alma com o sangue que não pertencia mais a ela, Amy, mas sim ao desconhecido que suja este mundo hoje.
Eu escolhi morrer e tenho os meus motivos. Eu não tenho mais ua vida, só uma carcaça, um corpo oco, que involuntariamente respira para nenhum sentido. Escolhi ficar e morrer aqui mesmo.
Você olhou nos meu olhos. Primeiro, surpresa, em seguida o reflexo de mil pensamentos e sentimentos que se passaram em sua face por poucos segundos. Eu vi, era o medo, o desespero, o choro, a raiva, mas no fim a sua decisão. Ficar comigo, morrer por mim.
Como eu poderia pensar, nunca imaginei que poderia acontecer. foi naquele momentos que achei um motivo para viver. Aquilo era amor, mas não de um casal apaixonado. Parecia um amor de irmãos. como uma família. E eu não poderia fazer isso com você, num mundo onde os amortos andam, eu achei um motivo para fazerem eles pararem, Eu achei você.
 

domingo, 9 de outubro de 2011

Reflexo

Imóvel, em um silêncio sem gosto, nem cheiro. Era dia, na calmaria, de repente eu vejo o meu reflexo no alumínio de estante, e isso me assusta. O coração acelera, os olhos dilata,uma presa em perigo na vista do caçador. Mas quem me caça? quem resteja na sombra e se alimenta do meu medo se só?
Eu me acalmo, afinal, foi só o meu reflexo, não há o que temer. Mas em alguns minutos depois, meu meedo volta em forma da sombra da minha mão. Cinco segmentos alongados se unem num ponto só, e isso me faz arrepiar. Mais uma inconstância no batimento cardíaco. Uma dose de adrenalina que surge do calcanhar. É momentâneo, já passou e tudo voltaa ser como era antes, numa busca pelo perdido.
É de novo mais uma agitação em meu corpo, só que dessa vez não é momentâneo, permanceceu comigo e com aqueles olhares que me encaravam entre uma estante e outra. Emabaçados e cinzentos mas definivel. Eles me paravam, me conduzia até o fim.
Naquele momento, exatamente ali, eu não era mais eu. Eu estava preso, sem forças, nem motivo. Apenas seguia o meu exterior em reflexos. Sem voz, nem qualquer outro sentido, eu era o meu próprio reflexo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Bienal do livro de Pernambuco 2011

É nisso o que dar em andar de integração, por que não temos pessoas que respeitam filas e querem furar ou correr logo pra dentro de um ônibus em busca da preciosa cadeira super confortavél.Mas é isso que costumarei ver a um bom tempo, ou a outra opção é bicicleta. Nesse mundo sem lei, vou acabar morrendo de qualquer jeito mesmo...
Enfim, ontem eu fui a VIII bienal internacional do livro de pernambuco, e o que posso dizer? um caos. Uma desorganização, um desespero, e o preço era o mesmo de qualquer livraria. O preço nada acessível, mesmo assim a população enchei cada metro do centro de convenções, realmente estava ímpossivel de trânsitar dentro das lojas.
Depois de tanto procurar algo que me agrade, Lix Litrus, uma grande amiga, ajudou a achar alguns livro legais. Saí de lá com  À espera de um milagre de Stephen King, e Labirinto de Kate Mosse, e também comprei uns bottons ( the umbrella corporation, watchingmen e deathnote), já que o último eu perdi, o do The Used e hoje de manhã ganhei da minha tia o livro 1 de As crônicas de gelo e fogo. 
A saideira foi ao som de Nádia Maia, não, não curtimos forró, mas até que não é insuportavél, dissemos um ao outro. Por que é o som da terra, é de raiz. E pra consolar qualquer um, e me alegrar, a lua estava ali, em cima, envergonhada porém nos trazendo sua luz.