quinta-feira, 19 de julho de 2012

chuva

Fique enquanto a chuva cruza o vidro da janela. Me faça lembrar das coisas simples que passamos e deixamos passar, talvez hoje faça mais sentido. Fique para ver se mato a tua sede de fugir para lugar nenhum, talvez eu te devolva o sonho de um lugar melhor que seja aqui. Fique e veja que a lua perde o sentido se você estivesse lá fora. Que o brilho dela está em seu olhar e eu não precisaria mais do sol. Mas se não quiser ficar, vá.
Vá na chuva, seu rosto molhado, seus sonhos que não se deixam desmanchar, sua vontade sem limites. Vá na chuva, não uso guarda-chuva.

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