quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Teu gênero não é mais nobre que o meu. Se o salgado mar te levas, o que me resta? Pedaços do que és em mim — simples reflexos partidos em mil flexões do que deixei de ser pelo o que você não foi. 

Teu romance são páginas brancas, tuas letras

 são vazias. Não és o que ontem fostes. Não devoro o que me escreves, viajei para outro enredo. 

Minha regência é tua lembrança morta que se faz em presença e meu guia não é mais que o vento por entre fios e rios. Já não me perco entre o torpor, o sabor e o desejo: és o meio. 

Ah, como é bom lembrar quando fui as mãos que acariciavam tua testa. Eu era os pés nos seus pés, as cócegas nos seus quadris e pernas. Mas minha voz não te vibra, minhas palavras não se escutam. Sou confuso em seus olhos 

— tirai os óculos.

Eu e Lix souza fizemos enquanto uns colegas de turma se apresentavam, segue aqui o blog dela embora é mais fácil alguém do blog dela me visitar
http://vinteetresdeagosto.blogspot.com.br

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