quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ascendente em Peixes

E quando me encontrar sozinho, com os olhos perdidos pedindo sempre algo mais,
Não me julgues, a vida me deu a consequência do destino seguir para o cais.
Mas posso rir, debochadamente chorar, lembrar já que implorou
Na imensidão dos meus desejos, lembrarei do que fui e sou.

Mas quando me ver rodeado, com a janela florais, jangada ao mar
E eu te ver perdido na imensidão do mundo, você chama de lar.
Não te julgo, não me julgue. Somos terra e mar. Riremos do poder.
E assim estarei só, sentido a alegria de pertencer a imensidão
Se em cada esquina eu não souber curvar, aprendo a me endireitar.

Se eu não soubesse nadar sozinho, como poderia me amar?
Pois para cada bifurcação, sempre tem que deixar algo para trás
E naquelas escolhas, ficava o que não sou mais.
Assim deixei de nadar para trás.

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